Ministro da Justiça da Síria assassinou mulher por ‘prostituição’

A mulher se ajoelha na calçada, esperando por um tiro na nuca. Ela foi condenada por “corrupção e prostituição”. Atrás dela está Shadi al-Waisi, que atualmente serve como ministro da Justiça no governo interino sírio liderado por al Jolani, o líder do golpe de Estado, ex vice-lider do Estado Islâmico e ex-líder da Al-Qaeda na Síria.

As imagens são de janeiro de 2015, quando Jolani era líder da Jabhat al-Nusra, o ramo da al-Qaeda na Síria. Na época, a Nusra governava a cidade de Idlib no noroeste da Síria, onde Waisi ocupava uma série de posições nos tribunais. Em 2017, a Nusra se renomeou como Haiat Tahrir al-Sham (HTS), como é conhecido hoje.

A propaganda contra o Hamas realizada pelos norte-americanos e sionistas é uma farsa. Ela é na verdade uma alteração do que é feito por organizações salafistas como essa que tomou o poder na Síria com apoio do imperialismo. São essas as organizações que oprimem as minorias religiosas da Síria, principalmente as mulheres.

Isso mostra a farsa do feminismo identitário. Afirmam defender a mulher do Irã, que tem a melhor situação possível do Oriente Médio, mas apoiam os maiores opressores das mulheres, os israelenses e os salafistas na Síria.

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