Ministério Público do Trabalho abre inquérito para apurar responsabilidade da Voepass após desastre que vitimou 62 vítimas em Vinhedo, São Paulo

Avião que caiu em Vinhedo – Foto: Reprodução

O Ministério Público do Trabalho (MPT) anunciou que investigará a responsabilidade da Voepass no acidente aéreo ocorrido em Vinhedo, que resultou na morte de 62 pessoas, incluindo quatro tripulantes da companhia aérea. A tragédia aconteceu na sexta-feira, a cerca de 75 quilômetros da capital, SP.

A investigação será conduzida em Campinas, cidade próxima ao local do acidente, onde está a sede do MPT na 15ª Região, responsável por Vinhedo. O objetivo é verificar a extensão dos fatos denunciados, apurar as devidas responsabilidades e adotar medidas que contribuam para evitar novos acidentes.

O procurador Paulo Henrique, que abriu o procedimento, destacou a importância de apurar possíveis falhas relacionadas à segurança no ambiente de trabalho. Ele também solicitou que a Voepass apresente as Comunicações de Acidente de Trabalho (CAT) e os contratos dos tripulantes envolvidos.

Além disso, o procurador requisitou que o Departamento de Polícia Federal de Campinas forneça os dados iniciais da investigação sobre o acidente. A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) também foram acionadas para informar o progresso das apurações.

O acidente envolveu uma aeronave modelo ATR-72, que havia decolado de Cascavel com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. Não houve sobreviventes, e as causas do acidente estão sendo investigadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) da FAB.

Até a tarde de sábado, 50 dos 62 corpos foram resgatados. As famílias das vítimas estão sendo acolhidas em São Paulo, enquanto as caixas-pretas do avião estão sendo analisadas para ajudar na investigação das causas do acidente.

Artigo Anterior

Corregedoria da Polícia do Rio de Janeiro omitiu provas que acelerariam a resolução do assassinato da vereadora Marielle

Próximo Artigo

Polícia afirma que ação dos PMs no Rio não foi motivada por preconceito racial contra filhos de embaixadores

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter por e-mail para receber as últimas publicações diretamente na sua caixa de entrada.
Não enviaremos spam!