Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 já começaram. A Cerimônia de Abertura ocorreu na sexta-feira, 26 de julho, mas as primeiras competições olímpicas iniciaram-se na quarta-feira, 24, com jogos do futebol e do rugby.

Para marcar o início dos Jogos, o Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte, lança o Guia de Investimentos, Modalidades e Atletas dos Jogos Olímpicos Paris 2024. O documento traz informações sobre as 39 modalidades em que o Brasil terá representantes nas Olimpíadas, além de detalhar os investimentos feitos pelo Governo Federal no esporte olímpico brasileiro, com foco no Programa Bolsa Atleta, que apoia 87% dos 276 atletas do Time Brasil.

Nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, pela primeira vez na história, o Brasil terá uma delegação formada em sua maioria por mulheres. São 276 atletas no total, sendo 153 nas disputas femininas: 55% dos representantes brasileiros. Nos Jogos de Tóquio 2020, esse percentual foi de 47%. Essa participação histórica vai influenciar diretamente a campanha do Brasil, que busca na França quebrar os recordes de ouros e de pódios do Japão: 7 e 21, respectivamente.

A delegação brasileira terá representantes em 39 modalidades: Atletismo, Badminton, Basquete, Boxe, Canoagem Slalom, Canoagem Velocidade, Ciclismo BMX Freestyle, Ciclismo BMX Racing, Ciclismo Estrada, Ciclismo Mountain Bike, Esgrima, Futebol, Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, Ginástica de Trampolim, Handebol, Hipismo Adestramento, Hipismo CCE, Hipismo Saltos, Judô, Levantamento de Pesos, Natação, Natação em Águas Abertas, Pentatlo Moderno, Remo, Rugby 7, Saltos Ornamentais, Skate, Surfe, Taekwondo, Tênis, Tênis de Mesa, Tiro com Arco, Tiro Esportivo, Triatlo, Vela, Vôlei, Vôlei de Praia e Wrestling.

Todas elas chegam apoiadas por um investimento maciço do Governo Federal. No ano passado, o aporte total superou os R$ 860 milhões. Nesse valor está abrigado o tripé que hoje representa a maior fonte de recursos específicos do esporte de alto desempenho, formado pela Lei das Loterias, o Bolsa Atleta e a Lei de Incentivo ao Esporte.

Em 2023, o Bolsa Atleta investiu R$ 121 milhões em atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas, para um recorde de 8.292 bolsas concedidas. Em 2024, o recorde foi ampliado, com mais de 9 mil atletas contemplados. O investimento mais uma vez supera os R$ 160 milhões.

No ano em que completa 20 anos, o maior programa de patrocínio direto a atletas do mundo também foi reajustado após 14 anos. O presidente Lula assinou decreto que aumentou os valores das bolsas em 10,86%.

Na delegação brasileira em Paris, 241 atletas são apoiados pelo Bolsa Atleta, ou 87,3% do total. Entre as 39 modalidades com representantes brasileiros, 27 terão 100% de atletas bolsistas, destaque para o boxe, em que os 10 atletas do Brasil são da categoria Pódio, a mais alta do Programa, destinada aos esportistas mais bem posicionados no ranking mundial e com mais chances de medalhas olímpicas.

“O Bolsa Atleta é um incentivo que vai diretamente para os nossos atletas. Isso faz toda a diferença na preparação deles. Em Paris, dos 276 atletas da delegação brasileira, 87% são apoiados pelo programa, mostrando a importância desse investimento para o esporte brasileiro. Além disso, o Ministério investe no esporte de alto desempenho por meio de programas como o Revelar Talentos e também via Lei de Incentivo ao Esporte. Tudo isso para que nossos esportistas tenham uma infraestrutura adequada e possam focar apenas em treinar e competir”, afirma o ministro do Esporte, André Fufuca.

Além do Bolsa Atleta, a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Desempenho do Ministério do Esporte investe de outras maneiras para garantir o sucesso de nossos esportistas. O Programa Revelar Talentos, por exemplo, pretende dar apoio às equipes e atletas brasileiros que se encontram nas fases iniciais do treinamento esportivo. O objetivo é detectar e revelar jovens atletas, desenvolvendo o potencial esportivo de crianças e adolescentes que estão iniciando no esporte de excelência.

A SNEAD também desenvolve ações destinadas à implementação do serviço “Alto Rendimento”. Trata-se da implantação e apoio ao funcionamento de centros de treinamento de alto rendimento para equipes e atletas com índices olímpicos, mundiais, pan-americanos e sul-americanos. Isso inclui a participação em competições internacionais, a realização de eventos esportivos e científicos internacionais, o apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico, e o fomento ao intercâmbio técnico-esportivo.

“É com grande orgulho que destacamos os investimentos no esporte olímpico, um pilar fundamental para o desenvolvimento do esporte de alto rendimento no Brasil. O programa Bolsa Atleta é um exemplo de nosso compromisso, fornecendo suporte financeiro a atletas que representam o país nas mais diversas modalidades. Estamos empenhados em criar um ambiente propício para que nossos atletas possam alcançar o mais alto nível de desempenho, representando o Brasil com excelência nas competições internacionais. Continuaremos a trabalhar incansavelmente para promover o esporte de alto rendimento e apoiar nossos atletas em suas jornadas”, diz a secretária Nacional de Esportes de Alto Desempenho, Iziane Marques.

MAIS INVESTIMENTOS 

A Lei de Incentivo ao Esporte também quebrou recordes em 2023. Foram 5.883 projetos apresentados, um aumento de 93% em relação a 2022. Também foi alcançada a marca histórica de mais de R$ 948 milhões captados e um milhão de beneficiários atendidos. No recorte de propostas voltadas para o esporte de alto desempenho, são 2.178 projetos apresentados e R$ 196,7 milhões captados.

Por meio da Lei das Loterias, foram repassados no ano passado R$ 401, 7 milhões ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), investimento destinado em grande parte às confederações das modalidades filiadas ao COB. Para o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), foram repassados R$ 104,2 milhões.

O Programa Atletas de Alto Rendimento (Paar), coordenado pelo Ministério da Defesa com apoio das Forças Armadas, investe cerca de R$ 6 milhões anuais. Atualmente, 533 atletas militares contam com todos os benefícios da carreira militar (salário, décimo-terceiro, férias e assistência médica multidisciplinar), bem como instalações especializadas para treinamento. Desse total, 98 atletas estão classificados para os Jogos Olímpicos, em 21 modalidades.

Esses investimentos fornecem os recursos necessários à preparação dos esportistas e ajudam a criar uma infraestrutura adequada para treinos e competições. Com apoio governamental, os integrantes do Paar podem se concentrar, totalmente, à sua performance, sem se preocupar com outras questões.

Focados em alcançar o melhor desempenho possível, nossos atletas servem como exemplo para jovens e adultos, ajudando a promover a prática esportiva como ferramenta fundamental para o aumento da qualidade de vida no país e também inspirando crianças e jovens a buscarem no esporte um caminho saudável e de inclusão social.

O apoio governamental também ajuda na projeção internacional do país, destacando o potencial do país em diversas modalidades esportivas e como destino não apenas turístico, mas como sede para eventos internacionais. No ano que vem, o Brasil receberá pela primeira vez o Mundial de Ginástica Rítmica. Também seremos sede dos Jogos do BRICs em 2025. E em 2027 será a vez da Copa do Mundo Feminina de Futebol, que pela primeira vez na história será realizada na América do Sul.

Site do Gov.br

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Última Atualização: 01/08/2024