Ministério da Fazenda aciona PF para investigar vídeo de Haddad adulterado com IA

Fernando Haddad; ministro da Fazenda desmentiu vídeo feito por IA no qual ele, supostamente, defende a criação de impostos sobre animais de estimação – Foto: Reprodução

O Ministério da Fazenda acionou a Polícia Federal (PF) para investigar o autor de um vídeo adulterado que circula nas redes sociais, no qual o ministro Fernando Haddad supostamente afirma que vai “taxar tudo” e que “todo mundo sabe que imposto e Big Brother são paixões nacionais”. Segundo o Ministério, o responsável pelo material será identificado e processado, conforme informações do colunista Lauro Jardim, do Globo.

O vídeo começou a circular ontem de manhã, inicialmente no Facebook, e rapidamente se espalhou por grupos de WhatsApp. Além da PF, a Advocacia-Geral da União (AGU) também está atuando no caso e já notificou o Facebook para que remova o conteúdo falso até esta sexta-feira (10).

Na notificação, a AGU afirmou: “A postagem, manipulada por meio de inteligência artificial, contém informações fraudulentas e atribui ao ministro declarações inexistentes sobre a criação de um imposto incidente sobre animais de estimação e pré-natal.”

O vídeo, produzido com o auxílio de inteligência artificial, apresenta elementos de manipulação, como cortes abruptos, alterações no timbre de voz e discrepâncias na movimentação labial, conforme análise da AGU. A peça desinforma a população, segundo o órgão, ao falsificar declarações do ministro.

Diante da repercussão, Fernando Haddad gravou um vídeo desmentindo o conteúdo falso na noite de ontem. A medida foi sugerida pelo novo chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Sidônio Palmeira, como forma de conter o impacto negativo da desinformação.

No desmentido, Haddad reforçou que as mudanças mencionadas nas novas regras tributárias dizem respeito apenas a instituições financeiras e operadoras de pagamento, que agora são obrigadas a reportar transações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. “Para o cidadão comum, nada muda. Quem reporta os dados são as instituições que intermediam as transações”, explicou o ministro.

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