Embora o governo federal já tenha regulamentado o Propag, programa que promete aliviar as dívidas dos estados, o governador Romeu Zema parece preferir apostar no Plano B até o último momento. Em nota à imprensa, o governo diz que “o Estado aguarda a análise dos vetos ao projeto para a definição dos cenários possíveis para a formalização da adesão ainda neste ano”. A julgar pelo ritmo, o pedido deve vir no apagar das luzes de 31 de dezembro, numa típica aposta mineira em soluções de última hora. O que pesa, claro, são os trechos cortados por Lula (foto/reprodução internet), especialmente o que aliviava o teto de gastos com pessoal. Oficialmente, Zema diz que isso não o preocupa, mas nos bastidores a história é outra: a prioridade do governo mineiro é convencer o Congresso a derrubar os vetos aos empréstimos e ao uso do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) para abater a dívida.
