Cerca de dez militares bolivianos foram presos após a tentativa de golpe promovida no país. O governo local afirmou que os soldados que participaram da insurreição podem ser condenados a penas que variam de 15 a 30 anos de prisão.
A tentativa de golpe foi promovida pelo general Juan José Zúñiga, que também foi preso e pode ser condenado a até 20 anos de prisão por levante armado contra soberania do estado, sedução de tropas e atentado contra a vida do presidente.
O general é ex-comandante das Forças Armadas e foi destituído do posto após ameaças ao ex-presidente do país Evo Morales. Na insurreição, ele afirmou que o objetivo seria promover mudanças nos ministros do governo.
Zúñiga foi confrontado pelo presidente do país, Luis Arce, enquanto mandava tropas cercarem o Palácio Queimado, a sede do governo, e recusou ordem para desmobilizar as tropas. Ele manteve militares fardados e usando escudos para fechar o edifício.
A insurreição só acabou após o presidente trocar o comando das Forças Armadas, nomeando José Wilson Sánchez Velasquez para o Exército, Gerardo Zabala Alvarez para a Aeronáutica, e Renán Guardia Ramírez para a Marinha.
A iniciativa golpista não teve apoio nem de adversários políticos de Arce, como Luiz Fernando Camacho, líder da oposição, e a ex-presidente Janine Áñez, que rechaçaram a insurreição.
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