No dia 30 de julho de 2024, a Polícia Militar do Maranhão, com cinco viaturas e motos, deslocou-se ao acampamento Salete Moreno, agrediu várias pessoas e prendeu três militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra.
O acampamento, que está sendo utilizado há cerca de uma semana para a Jornada de Lutas por Alimentos Saudáveis e pela Reforma Agrária, inclui outras fazendas, como as fazendas União e Amaralina.
As fazendas União e Amaralina são propriedades da União e, de acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, devem ser destinadas à reforma agrária.
O acampamento Salete Moreno abriga mais de cem famílias no município de Itinga. A brutalidade da PM é comum na região. Nessa ação criminosa, registrada em imagens capturadas por celulares, é possível observar policiais encapuzados agredindo uma das defensoras dos direitos humanos do estado do Maranhão.
Essa ação, como a maioria das que ocorrem, não tem base judicial para ocorrer e é motivada apenas pelo interesse dos fazendeiros da região.
A origem é comprovada por áudios que circularam nas redes sociais, mencionando o despejo e o apoio da polícia. “A polícia vai entrar, já solicitamos os ônibus. A polícia vai entrar com os ônibus para fazer a retirada e os helicópteros já estão lá na região, sobrevoando a fazenda. Então, pessoal, vamos nos unir”, informa um dos áudios.
