De acordo com a agência russa RIA Novosti, citando fonte militar libanesa, moradores de aldeias sírias de maioria xiita, na fronteira com o Líbano, entraram em conflito com os mercenários do Hayat Tahrir al-Sham (HTS), grupo que recentemente liderou a ofensiva que enfraqueceu o governo de Bashar al-Assad. A fonte militar afirma que “os residentes das aldeias sírias (17 assentamentos fronteiriços) na região de Quseir, onde vivem libaneses xiitas, estão em um estado de tensão elevada após o início dos confrontos”.

Adicionou que “cerca de 70 mil residentes dos assentamentos fronteiriços da Síria, a maioria de famílias xiitas libanesas que possuem terras lá há centenas de anos, fugiram para as áreas de Baalbek-Hermel”, no Líbano.

Apesar da propaganda realizada pela imprensa, que distorce a realidade ao retratar o HTS e seu líder como “moderados”, o grupo de mercenários é abertamente hostil aos xiitas, devido ao antagonismo contra o Hesbolá e o Irã. Essa parte da população síria está sob ameaça de massacres pelas mãos do HTS. Notícias recentes denunciam que sírios alauitas, adeptos de uma vertente do islamismo xiita, já estão sendo alvos de execuções sumárias promovidas pelos mercenários.

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Last Update: 17/12/2024