Javier Milei, atual presidente da Argentina, denunciou tentativas de corridas cambiais contra seu governo e criticou Rodrigo Valdés, diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O atual chefe de estado acusou Valdés de beneficiar a gestão anterior e ter mais intenções com a Argentina. Ele não quer o bem para o país. Ele foi contemplativo com o governo anterior e não conosco, que somos exemplo de esforço fiscal. Ele tem outra agenda, disse Milei durante entrevista a um canal de streaming.
Alejandro Fantino, ao intervir, perguntou se as palavras do chefe de estado poderiam impactar as negociações com o FMI. O presidente argentino respondeu que a verdade precisa ser conhecida.
Ele não é meu chefe; meu chefe é o povo argentino. É uma decisão do FMI. Eles ficam nos pressionando o dia todo. O FMI tinha um conjunto de metas; definimos metas mais fortes e superamos as nossas, afirmou o presidente.
Milei também denunciou uma tentativa de corrida cambial nesta semana pelo Banco Macro. Segundo ele, houve uma reunião na segunda-feira (15) entre o ministro da Economia, Luis Caputo, o presidente do Banco Central, Santiago Bausili, e bancos, inclusive o Banco Macro. Durante a reunião, executaram as opções de venda às 10h30, sozinhos.
É como uma corrida de 2 mil árvores de palo verde em um dia. O banco nos fez enfrentar uma corrida. É um banco com uma inclinação política. Tentaram sabotar o governo e se deram mal, afirmou Milei.
O presidente mencionou uma segunda tentativa de corrida cambial e criticou o ex-conselheiro econômico Teodoro “Teddy” Karagozian, demitido após questionar a gestão da economia. Karagozian negou ter gerado queda nos gastos públicos e falou em dólar “atrasado”.
Tentaram elevar o dólar para $1.800 pesos. Por isso apareceu o ‘ursinho traidor’ tentando criar confusão para que o dólar subisse. Em duas semanas tivemos dois ataques e vencemos os dois. O ‘contado com liqui’ está a $1300 pesos argentinos, disse.
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