Reunião entre Javier Milei e o Papa Francisco. Foto: Divulgação

Enquanto os argentinos dormiam, o Vaticano anunciava a morte do papa Francisco. Mas, ao despertar, muitos moradores de Buenos Aires seguiram direto para a catedral da cidade. Às oito e meia da manhã de segunda foi celebrada a primeira missa em homenagem ao pontífice.

Já nesse horário, o templo se mostrou pequeno para acolher a multidão comovida de fiéis que queriam rezar pelo papa argentino. Jorge Bergoglio viveu por anos em um modesto apartamento na Praça de Maio, ao lado da catedral, até ser escolhido como papa em 2013.

Logo cedo, do outro lado da mesma praça, a Casa Rosada divulgou uma nota oficial assinada por Javier Milei. O presidente lamentou a morte do “primeiro argentino a liderar a Igreja Católica” e aproveitou o texto para reforçar sua posição contra o aborto, exaltando o “incansável esforço do Papado de Francisco em defesa da vida desde a concepção”.

Governo argentino em mensagem oficial lamentando a morte do papa. Foto: Divulgação

Milei decretou sete dias de luto oficial e anunciou que viajará ao Vaticano para participar das cerimônias fúnebres. Em sua conta na rede X, o presidente também declarou: “Apesar de diferenças que hoje parecem menores, ter conhecido sua bondade e sabedoria foi uma verdadeira honra para mim”. A relação entre os dois, no entanto, foi marcada por atritos.

Em 2018, antes de chegar à presidência, Milei chamava Francisco de “imbecil” e chegou a publicar nas redes sociais: “Esquerdista filho da puta, que anda pregando o comunismo pelo mundo. Você é o representante do maligno na casa de Deus”.

Milei fez uma publicação chamando o Papa Francisco de “esquerdista filho da p*ta”. Foto: Reprodução

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Last Update: 22/04/2025