Michelle testa liderança

Com Jair Bolsonaro preso, a direita vive um vácuo de comando  e a disputa entre Michelle (foto: Carolina Antunes/PR) e os filhos do ex-presidente expôs a rachadura nesse grupo político. Ela criticou a articulação do PL para apoiar Ciro Gomes no Ceará, chamando-o de “raposa política” e comparando a aliança a “trocar Stalin por Lenin”. Flávio, Carlos e Eduardo reagiram, dizendo que ela atropelou uma negociação avalizada por Bolsonaro. Mas o tiro ricocheteou: o PL recuou, Flávio pediu desculpas e Bolsonaro avisou que não aceitaria complô contra a esposa. Para 2026, o episódio pesa: Michelle mostrou força própria num campo órfão de líder, mas enfrenta resistência do Centrão, que não gostou de vê-la sair vencedora. Se terá fôlego para avançar em direção ao Planalto, ainda é um capítulo em aberto.

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