Michelle processa apresentadora que a chamou de “ex-garota de programa”; veja o VÍDEO

Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama. Foto: reprodução

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ingressou com uma queixa-crime na 2ª Vara Criminal de Teresina contra a comunicadora Teônia Mikaelly Pereira de Sousa, integrante do podcast IelCast, do Piauí. A ação, protocolada nesta semana, acusa a apresentadora dos crimes de injúria e difamação qualificados pelo uso de redes sociais.

O processo judicial foi motivado por declarações feitas por Teônia em episódios do podcast publicados nos dias 11 e 14 de junho, que já ultrapassaram 1 milhão de visualizações nas plataformas digitais. Nos vídeos, a comunicadora teria afirmado que Michelle seria “ex-garota de programa” e que membros de sua família “têm passagem pela polícia”.

Veja a fala de Teônia:

“As publicações foram feitas com a intenção deliberada de humilhar, utilizando termos misóginos e desconexos da realidade”, afirma o advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa, que representa Michelle Bolsonaro na ação. Na petição judicial, a defesa sustenta que as declarações são “completamente falsas e ofensivas” e teriam como objetivo específico atacar a imagem pública da ex-primeira-dama.

O advogado informou à Justiça que descarta qualquer possibilidade de acordo ou conciliação, argumentando que a ampla repercussão dos conteúdos e a gravidade das acusações justificam a continuidade do processo. A defesa também solicitou a participação do Ministério Público no caso e pediu a aplicação de agravantes legais pelo uso de plataformas digitais de grande alcance.

Família de criminosos

Quando Jair Bolsonaro (PL) chegou à Presidência, os laços familiares de Michelle foram expostos e, em 2019, a Veja revelou que Dona Aparecida, avó da ex-primeira-dama, foi presa em 1997 por tráfico de drogas, quando era conhecida como “Tia”. Na ocasião, foi flagrada com 169 porções de merla (subproduto da cocaína) a apenas 3 km do Palácio do Planalto.

O histórico familiar inclui ainda a mãe de Michelle, Maria das Graças, que em 1988 (quando Michelle tinha 6 anos) foi investigada por possuir dois registros civis. Já o tio preferido da ex-primeira-dama, João Batista Firmo Ferreira, foi preso em maio de 2018 acusado de integrar milícia na Sol Nascente.

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