O recuo de Michelle Bolsonaro (foto/PL/divulgação) do comando do PL Mulher, ainda que temporário, ocorre justamente quando sua presença no jogo interno do partido oscila entre influência e desgaste. Sob a justificativa de saúde, atribuída à queda de imunidade e às tensões provocadas pela prisão do marido, o afastamento abre espaço para leituras diversas sobre seu peso político, já que parte do Centrão enxergava risco de esvaziamento após classificá-la como impulsiva nas recentes decisões. A visita ao marido no cárcere vinha sendo lida como tentativa de reorganizar sua posição após os choques familiares e e disputa em torno da aliança cearense. Agora, o adiamento do encontro nacional do PL Mulher para abril de 2026 amplia a sensação de suspensão em torno de sua atuação nas estratégias para as eleições.
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