O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a imposição de 30% de tarifas sobre produtos importados do México e da União Europeia (UE), medida que deve entrar em vigor a partir de 1º de agosto.
No caso do México, Trump justificou que as taxas foram determinadas para que o país lide com a “crise nacional do fentanil” dos EUA, uma vez que o México falha em deter cartéis, “compostos pelas pessoas mais desprezíveis que já caminharam sobre a Terra” e são os responsáveis por “despejar essas drogas” no pais.
O presidente americano reconheceu os esforços mexicanos para lidar com o problema ao proteger as fronteiras, conforme negociado anteriormente. Mas, para Trump, tal medida ainda não foi o suficiente.
“O México ainda não conseguiu deter os cartéis que tentam transformar toda a América do Norte em um playground do narcotráfico. Obviamente, não posso permitir que isso aconteça!”, disse Trump em carta enviada à presidente do México, Claudia Sheinbaum.
Aos europeus, a imposição seria consequência do déficit comercial estadunidense.
“Tivemos anos para discutir nossa relação comercial com a União Europeia e concluímos que devemos nos afastar desses déficits comerciais persistentes e prolongados, causados por políticas tarifárias e não tarifárias da União Europeia. Nosso relacionamento tem sido, infelizmente, longe de ser recíproco”, alegou.
Além do Brasil, que atualmente amarga a taxa mais alta, Trump também notificou:
- África do Sul: 30%
- Argélia: 30%
- Bangladesh: 35%
- Bósnia e Herzegovina: 30%
- Brasil: 50%
- Brunei: 25%
- Camboja: 36%
- Canadá: 35%
- Cazaquistão: 25%
- Coreia do Sul: 25%
- Filipinas: 20%
- Indonésia: 32%
- Iraque: 30%
- Japão: 25%
- Laos: 40%
- Líbia: 30%
- Malásia: 25%
- México: 30%
- Myanmar: 40%
- Moldávia: 25%
- Sérvia: 35%
- Sri Lanka: 30%
- Tailândia: 36%
- Tunísia: 25%
- União Europeia: 30%
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