Os mercenários pró-imperialistas do HTS (Hayat Tahrir al-Sham) intensificaram, mais uma vez, sua reacionária ofensiva contra a população síria.

Segundo informações do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), em 21 de março foram documentados 72 assassinatos na Síria nas últimas 24 horas, em uma onda de ataques sangrentos contra civis e militares.

“O SOHR informou que 58 pessoas foram mortas nas regiões rurais de Tartous e Latakia, observando que os assassinatos foram realizados por ‘grupos armados afiliados à Segurança Geral e às facções militares sírias’. O monitor de direitos humanos acrescentou que os assassinatos restantes ocorreram nas províncias de Aleppo, Daraa, Deir Ezzor, Damasco e Homs, sem fornecer mais informações sobre os responsáveis.

O SOHR revelou anteriormente que havia obtido quatro fitas de vídeo documentando a execução sumária de jovens alauítas desarmados pelas forças de segurança sírias na vila de Al-Shir, na zona rural de Latakia, em 7 de março. O Observatório também relatou que mais de 1.500 civis alauítas foram mortos em massacres na costa síria ao longo de vários dias, a partir dessa mesma data.

Homens armados sunitas afiliados às forças de segurança da Síria passaram de porta em porta em cidades e vilas, assassinando homens alauítas e, em alguns casos, até mulheres e crianças, enquanto saqueavam e incendiavam casas. As forças de segurança da Síria são dominadas por membros do HTS, antigo afiliado da Al-Qaeda no país, bem como por mercenários apoiados pela Turquia do Exército Nacional Sírio (SNA)”. (Site thecradle.co, 21/03/2025)

Com a chegada das forças do HTS ao poder na Síria, após o golpe de Estado financiado pelo imperialismo e a destituição de Bashar al-Assad, inúmeros massacres têm sido cometidos contra civis alauítas e também contra membros das organizações que se insurgem contra os mercenários que governam o país.

Os planos do imperialismo são evidentes e proclamados abertamente em todos os lugares. Não há espaço para ilusões pacifistas que se chocam com a dura realidade. A única atitude coerente é denunciar essas políticas como um agravamento da luta de classes na crise do capitalismo — cuja expressão máxima é a guerra — e preparar a classe trabalhadora para enfrentá-la.

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Last Update: 24/03/2025