O governo propõe reduzir a jornada de trabalho e a ministra Gleisi Hoffmann (foto/reprodução internet) promete diálogo com todos os setores. Centrais sindicais apoiam, o presidente Lula endossa e a Câmara diz que ouvirá. Mas há alerta: sonho sem cálculo pode virar frustração. O debate sobre a redução da jornada de trabalho exige equilíbrio entre aspiração social e responsabilidade institucional. É legítimo que se busque justiça laboral, mas ilusório acreditar que se possa legislar apenas com boa intenção. A ponderação entre direitos e impacto econômico é essencial. A função pública exige ouvir, sim, mas também decidir com prudência e base técnica.
