O mercado de trabalho brasileiro criou 137.303 empregos formais durante o mês de janeiro, segundo dados do Novo Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho.

“Começamos o ano com geração de empregos de qualidade e queremos manter esse crescimento ao longo de 2025, com a expectativa de alcançar o patamar de 2024”, disse o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

Do total de empregos gerados, 71,1% são postos típicos, enquanto 29% são não típicos, incluindo principalmente contratos por pessoas físicas na agricultura – os CAEPF ( 21.966), aprendizes (12.421) e trabalhadores com jornada de até 30 horas semanais (10.979).

Indústria cria mais da metade das vagas

Na análise setorial, quatro dos cinco principais segmentos da economia abriram novas vagas em janeiro, com destaque para a indústria, com 70.428 novos postos no mês, ou 51,3% do saldo positivo apurado no mês.

Em seguida, vieram os Setores de Serviços (45.165), Construção Civil (38.373) e Agropecuária (35.754). Apenas o comércio apresentou saldo negativo, com a perda de 52.417 empregos.

Das 27 Unidades da Federação, 17 registraram saldo positivo de empregos. Os maiores aumentos ocorreram em São Paulo (36.125 postos, +0,25%), Rio Grande do Sul (26.732, +0,94%) e Santa Catarina (23.062, +0,90%). Já os menores saldos foram observados no Pará (-2.203), Pernambuco (-5.230) e Rio de Janeiro (-12.960).

A região Sul liderou a geração de empregos em janeiro, com 66.712 novos postos, impulsionados pelo Rio Grande do Sul (26.732) e Santa Catarina (23.062). O Centro-Oeste criou 44.363 vagas, seguido pelo Sudeste (27.756) e Norte (1.932). O Nordeste apresentou saldo negativo, com a perda de 2.671 empregos no mês.

O salário médio real de admissão em janeiro de 2025 foi de R$ 2.251,33, um aumento de R$ 89,01 (+4,12%) em relação a dezembro de 2024 (R$ 2.162,32). Considerando o ajuste sazonal, a comparação com janeiro mostra um ganho real de R$ 40,75 (+1,84%).

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Last Update: 26/02/2025