O retorno de Neymar ao Brasil abriu os esgotos da imprensa burguesa, inimiga do futebol brasileira. Não é nenhuma surpresa, os ataque baixos a Neymar já eram frequentes quando jogava fora do Brasil, quem dirá agora que estará no Campeonato Brasileiro. Um dos gusanos da imprensa é Mauro Cezar, um dos representantes do que há de pior no jornalismo esportivo. Ele publicou no Uol Esporte o artigo “Ninguém é obrigado a ser fã de Neymar”, absurdo até no titulo.

Imagine um artigo com o título “ninguém é obrigado a ser fã de Ronaldo”, ou de Ronaldinho, ou de Romário, ou de Zico, de Garrincha, de Pelé. Seria um artigo claramente escrito por alguém que não gosta de futebol. Se você gosta de futebol você necessariamente é fã dos maiores craques do mundo. Se você gosta de futsal e não é fã de Falcão, você não gosta de Futsal. Se você gosta de Basquete e não é fã de Michael Jordan, você não gosta de Basquete. Se você é fã de boxe e não gosta do Mohamed Ali e de Mike Tyson, você não gosta de boxe, é simples.

Neste momento você pode pensar que ele está falando que não é fã de Neymar porque não tem simpatia pela figura dele. Primeiro, isso é ridículo. Em nenhum esporte o atleta é avaliado por nada além de sua habilidade no esporte. Ou alguém sabe em que Pelé votou nas eleições, se foi no Arena ou no MDB? É absurdo. Segundo, não é isso que ele está falando. Está diminuindo Neymar, o maior craque do Brasil no século, como jogador.

Ele cria o conceito de “Neymarzetes”, que é na verdade o espelho do que é a imprensa burguesa, anti-neymarzista. O mundo admira Neymar, é um fato, ele é o grande craque do século. Mas para a imprensa burguesa é possível criar a realidade alternativa em que Neymar joga mal.

O texto tem criticas como: “Neymar costuma se cercar por parças, influencers e certos políticos. Nunca diz nada relevante. Rigorosamente nada. Mas se você revelar que o vê como alguém desinteressante quando não está jogando, fãs reagirão, indignados”. Comentário relevante e mentiroso. A imprensa burguesa ataca Neymar fora do campo, não apenas o taxa de “desinteressante”.

Depois uma falsificação da realidade: “Neymar é dos mais talentosos jogadores de futebol que surgiram em décadas. Discutir seu talento seria tolice. Mas desde o título europeu com o Barcelona, há quase 10 anos, joga cada vez menos. Bem menos do que poderia”. Aqui fica claro que ele é um cãozinho do futebol europeu. Valoriza Neymar pelo título no Barcelona e ignora o quanto ele jogou todos os anos seguintes até as lesões que o tiraram de campo.

O texto termina com um ataque enorme: “Neymar é o maior desperdício de talento surgido no futebol mundial em décadas. E cada vez resta menos tempo para ele. Mas ‘Neymarzetes’ não entendem dessa forma, pelo contrário. E essa falta de espírito crítico que o cerca nunca o ajudou”. Por que ele seria um desperdício? O que ele fez de errado em campo? Mauro Cezar inventa uma crítica absurda para atacar o craque que sempre se destacou em todos os clubes que jogou.

A única coisa que pode ser dita sobre o desperdício de talento de Neymar é que ele ascendeu na pior época do futebol mundial, quando o controle dos europeus era total. Ele teve de aturar o PSG, depois a situação se degenerou tanto que foi para a Arábia Saudita. Fosse Neymar um jogador época gloriosa do futebol, antes da intervenção pesada dos monopólios europeus, nos anos de 1950, 60 e 70, seria lembrado eternamente ao lado de outros nomes do Santos como Pepe, Zito e Dorval.

Mauro Cezar ao escrever esse texto decreta que ele é um inimigo do futebol brasileiro, e portanto um inimigo do povo brasileiro. Não é nenhuma surpresa, seu salário do Uol Esporte é pago pelo banqueiro Luís Frias, um dos maiores flagelos que já passou pelo País.

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Last Update: 08/02/2025