Desde o retorno das agressões sionistas na Faixa de Gaza, o número de pessoas assassinadas por esse Estado artificial e fascista, apoiado pelo imperialismo norte-americano, ultrapassou 50.000. Como não poderia deixar de ser, a imensa maioria das vítimas são cidadãos comuns, incluindo crianças.
O cessar-fogo entre o exército sionista e a resistência palestina deveria vigorar durante todo o mês do Ramadã, período sagrado para o islamismo. Porém, em uma prática recorrente, os “israelenses” violaram a trégua e retomaram as agressões no último dia 18.
Somente nas primeiras horas da retomada dos ataques, iniciados ainda na madrugada, mais de 400 pessoas foram mortas em 100 bombardeios simultâneos contra uma população faminta e desabrigada. Afinal, mesmo com o cessar-fogo, a ajuda humanitária destinada ao povo de Gaza não foi devidamente entregue, pois o bloqueio permaneceu quase por completo.
O Ministério da Saúde de Gaza declarou que o número de mártires subiu para 50.021, contando desde 7 de outubro até a fase atual do massacre, agravada pela retomada recente das agressões. Além das vítimas fatais, há atualmente 113.274 feridos. Desde a violação criminosa do cessar-fogo por parte dos sionistas, 673 palestinos foram assassinados e outros 1.233 ficaram feridos.
No entanto, essa contagem não reflete o número exato de vítimas, pois ainda há pessoas presas nos escombros e em áreas sob contínuo bombardeio, o que impossibilita a chegada das equipes de resgate.
Outros fatores também dificultam a apuração precisa do número de mortos e feridos. Moradores do bairro de Tel al-Sultan, próximo à cidade de Rafah, que fugiram devido ao intenso ataque, relataram ter visto corpos de palestinos mortos por “Israel”, mas não puderam se aproximar devido à presença das forças inimigas.
Nas regiões onde os bombardeios, ataques de drones e incursões terrestres continuam — como Beit Hanoun e Abu Safiy, no norte da Faixa de Gaza, além de al-Baraksat, a oeste de Rafah —, equipes de resgate foram sitiadas e estão sob domínio sionista. Tanto o Crescente Vermelho quanto a Defesa Civil de Gaza relataram ter perdido contato com seus socorristas enviados a essas áreas.
A violação do cessar-fogo demonstra o caráter totalmente criminoso do Estado artificial de “Israel” e confirma, mais uma vez, seu histórico de descumprimento de acordos. Os sionistas agem sempre na certeza da impunidade garantida pelo imperialismo.
Os ataques foram dirigidos contra uma população que vive em tendas de refugiados ou entre os escombros restantes após a agressão covarde promovida pelos “israelenses”. Mesmo durante a trégua, a ocupação não permitiu que a ajuda humanitária chegasse à população palestina.
É necessário apoiar continuamente todos os grupos da resistência palestina e aqueles que agem em sua defesa na região, como o Hesbolá, do Líbano; o Ansar Alá, do Iêmen; e o Irã.
Os crimes sionistas precisam ser amplamente denunciados em todo o mundo, assim como a censura imposta àqueles que defendem o povo palestino.