O Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, elevou o preço do ingresso de R$30 em 2017 para R$75 em 2025, um aumento de 150%. Os reajustes foram graduais: R$35 em 2018, R$40 em 2019, R$45 em 2020, R$50 em 2021, R$60 em 2023 e R$70 em 2024. Uma taxa de R$5 é cobrada nas compras online. O Banco Central aponta que o IPCA de março de 2017 a março de 2025 foi de 50,64%, ajustando o valor para R$45,27, o que desmente a justificativa do museu de “manter a saúde financeira”. O aumento beneficia a curadoria, mas dificulta o acesso e prejudica a população.
Privado e sem fins lucrativos, o MASP alega que os custos subiram com a ampliação de 10.485 m² para 21.863 m², com o prédio Pietro Maria Bardi, aberto em 28 de março, e a concessão do vão livre por 20 anos. O museu oferece gratuidade às terças e sextas após as 18h, além de isenção para pessoas com deficiência e crianças até 11 anos. A exposição “A Ecologia de Monet”, com 32 obras, começou hoje (16) e vai até 24 de agosto. O preço elevado restringe a visitação, limitando o acesso à cultura.
