Os partidos políticos estão se preparando para a formalização das candidaturas nas eleições municipais. Muitos irão enfrentar desafios, pois, como diz a lógica política, “se não colocar dinheiro, não se consegue apoio de ninguém”. As eleições nas capitais são caras, e os recursos são escassos. Na disputa em Belo Horizonte, um segundo turno está se desenhando entre a direita e um nome de centro-esquerda. O PDT aposta no nome de Duda Salabet, e o presidente do partido em Minas Gerais, Mário Heringer, acredita que essa é a candidatura com maiores chances.

O PT tem pressionado para que as forças de esquerda desistam das candidaturas para apoiar Rogério Correia. Como está essa negociação?

Eu não acredito que o Rogério tenha chance, nem com nosso apoio. A resistência ao PT é maior, não pelo Rogério, mas resistência ao PT é muito grande. A esquerda fica com o PT, mas a centro-esquerda, o pessoal que pode ajudar com essa composição não fica mais. Então, é muito difícil acreditar que a gente abra mão da candidatura da Duda, que tem 50% mais de intenções de voto que o Rogério, para apoiar o Rogério.

E com quem o PDT vai nessa eleição, com que partidos vocês estão conversando?

Estamos conversando com quem quer conversar com a gente. Mas uma coisa nós temos certeza: se não tiver ninguém, a gente vai sozinho. Isso já era uma decisão. Nós estamos conversando com a Ana Paula Siqueira, da Rede, que pode ser uma bela de uma companheira para a gente. Estamos conversando com o Solidariedade. Vamos caminhando para ver o que é que nós vamos construir.

Vocês estão apostando em quem no segundo turno?

Alguém da direita e a Duda. A Duda, em todas as pesquisas nós temos, ela aparece sempre terceiro lugar, segundo lugar, terceiro lugar, mas os dois que estão na frente dela, o Tramonte e o Bruno Engler, que não têm uma diferença muito grande, acho que não vão sobreviver. Um vai engolir o outro. Pelo nosso campo social eu acho que a Duda tem chance do segundo. Só ela.

Essa será uma eleição cara?

O PDT é um partido de tamanho médio. O Fundo Eleitoral é pequeno e será dividido pelo Brasil inteiro.

Categorizado em:

Governo Lula,

Última Atualização: 01/07/2024