Ritmos, percussões e aplausos compuseram a trilha sonora do último dia da 2ª Exposição Nacional da Produção das Margaridas, no domingo (18). A programação do dia foi responsável pela Oficina de Bordação, pelo Espetáculo Vereda dos Mamulengos e apresentações do Duo Accordi, Batalá e Toque de Salto.
Além do Espaço Educar & Cuidar da Saúde, com serviços de escalda pés, ventosas, chás da terra, auriculoterapia e massagem, e Espaço do Bem Comer, onde foi comercializado “comida de verdade”, com produtos da agricultura familiar e agroecológicos.
Maria Elaine, moradora de Brasília, visitou o último dia de exposição com sua filha Nara Kohlsdorf e compartilhou que “está tudo incrível. Eu lembro de quando participei da primeira Marcha das Margaridas entrando pelo Eixão. Eu estou muito emocionada de estar aqui hoje.”
A secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da CONTAG, Mazé Morais, avaliou que “foi grandioso, potente e com a diversidade da produção feita pelas nossas mulheres. A população de Brasília pode conferir, se deliciar, se encantar com tanta comida gostosa, agroecológica, as riquezas dos artesanatos e as histórias de vida e de luta de cada margarida aqui presente. Saímos com muita felicidade e com um sentimento de gratidão por colocar em prática um dos eixos da Marcha das Margaridas que é a autonomia econômica, inclusão produtiva, trabalho e renda.”
Para a secretária de Jovens Trabalhadores (as) Rurais, Mônica Bufon, “a exposição trouxe uma diversidade enorme da agricultura familiar de todo Brasil para a capital federal. Um momento histórico de valorização da produção das mulheres trabalhadoras rurais. Para mim também foi muito importante ver as mulheres jovens neste espaço, valorizando a luta por orçamento para a juventude permanecer no campo e garantindo a sucessão rural.”
Vânia Marques Pinto, secretária de Política Agrícola, compartilha que “a Exposição é um ato político. É uma forma de trazer as mulheres de todo o Brasil para a capital para mostrar a potencialidade da produção de alimentos desse país, que majoritariamente é representado pela agricultura familiar e o como que nós mulheres temos participação nesse processo produtivo. Esse é momento de seguirmos para tirar da invisibilidade essas mulheres produtoras que nos seus lugares já fazem esse trabalho.”
Os outros dias da exposição contaram com apresentações do Tambor de Crioula Flores de São Benedito, Trupe Quero-Quero, Carimbó Infantil da Associação Mães Guerreiras, Emília Monteiro, As Caixeiras, Samba da Malandra e Maísa Arantes. Além de pintura de rosto, oficina com a Batucada Feminista do DF e Espaços Educar & Cuidar da Saúde e do Bem Comer.
A realização é da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG), em parceria com as Federações e Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais filiados e das organizações parceiras da Marcha das Margaridas.
A 2ª Exposição Nacional da Produção das Margaridas conta com o apoio da UFRPE, UnB/FUP, FIOCRUZ, UFSC e SENAR e com o patrocínio da CAIXA, FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL, dos Ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Secretaria-Geral da Presidência da República, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e das Mulheres e do Governo Federal.
Informações: CONTAG.