Alexandre e João durante o debate. Foto: Divulgação

O debate eleitoral para a Prefeitura de São Paulo, realizado na manhã desta quarta-feira (14), foi palco de um confronto entre o influenciador conservador Alexandre (PRTB) e o deputado federal João (PSOL), candidatos ao cargo.

Nos bastidores, a equipe de Alexandre entregou-lhe uma carteira de trabalho no palco, e o influenciador resolveu provocar João exibindo o documento, quase chegando ao contato físico. O confronto continuou fora da câmera principal do debate, com o conservador insistindo em mostrar a carteira para o deputado, que, visivelmente irritado, tentou retirar o documento das mãos do adversário.

Durante o embate, Alexandre chamou João de “vagabundo”, ecoando críticas de que o deputado do PSOL nunca trabalhou. Em resposta, João acusou o influenciador de ser um “mentiroso compulsivo” e questionou se o conservador é “mau caráter ou psicopata”.

Participaram do debate seis candidatos: o prefeito Ricardo Nunes (MDB), os deputados federais João (PSOL) e Tabata Amaral (PSB), o apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB), o empresário Alexandre (PRTB) e a economista Marina Helena (Novo).

Após o acalorado embate entre Alexandre e João, o intervalo foi marcado por reclamações dos auxiliares do deputado à organização do debate, que contestaram a exibição da carteira de trabalho por parte do candidato de extrema-direita. Mesmo sendo adversários políticos do deputado federal, auxiliares de Nunes concordaram com a crítica do PSOL, argumentando que o influenciador teria descumprido as regras do debate ao exibir o objeto no palco.

As demais campanhas presentes articulam agora uma ação conjunta contra Alexandre, acusando-o de ter violado várias regras, incluindo a proibição de gravação do debate, estipulada no acordo prévio. O confronto entre eles tiveram início quando o deputado do PSOL questionou a presença do influenciador no debate.

João lembrou que o conservador havia prometido, no último debate televisivo, sair da disputa se alguém provasse que ele já havia sido condenado pela Justiça. Em resposta, o deputado publicou nas redes sociais um trecho da sentença que condenou o coach a 4 anos e 5 meses de reclusão em 2010, por furto qualificado, quando o influenciador tinha 18 anos e fazia parte de uma quadrilha especializada em golpes digitais.

O influenciador, por sua vez, defendeu-se dizendo que não cometeu crime e que apenas “trabalhou para um cara consertando computadores”. Ele ainda acusou João de ter sido preso três vezes e comparou o deputado ao presidente Lula, chamando ele de “PT Kids” e “escória da esquerda”.

A troca de farpas continuou, com João listando suas experiências profissionais como professor e acusando Alexandre de ser um “coach que ganha dinheiro enganando os outros na internet”. Alexandre então se comparou ao Padre Kelmon, personagem polêmico da eleição presidencial de 2022, afirmando que “exorcizaria o demônio com a carteira de trabalho”, insinuando que João nunca trabalhou e chamando-o novamente de “vagabundo”.

Chegamos ao Blue Sky, clique neste link
Siga nossa nova conta no X, clique neste link
Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link

Categorizado em:

Governo Lula,

Última Atualização: 14/08/2024