O Brasil voltou a andar em passos de tartaruga no registro de marcas. Segundo a ComoRegistrar, dirigida por Ticiano Gadelha (foto/reprodução internet), o tempo médio hoje é de 24 meses, quase o triplo da média durante a pandemia, quando a urgência reduziu a burocracia. O atraso trava empreendedores prontos para lançar produtos ou captar recursos, à espera da aprovação do INPI. O problema? Falta de pessoal, estrutura e investimento. Em março, o governo anunciou a meta de reduzir esse prazo para um mês até 2026. Mas, sem orçamento, modernização tecnológica e reforço no quadro técnico, a promessa fica no papel — junto com milhares de pedidos represados.
