A Agenda de Convergência do Vale do Aço divulgou, nesta quinta-feira (5), um manifesto assinado por diversas entidades criticando a decisão do STJ no caso da Usiminas. O documento, que será enviado a toda a bancada federal de Minas Gerais, reforça a relevância estratégica da empresa, que emprega mais de 22 mil funcionários e é essencial para o desenvolvimento econômico e social da região.
Luciano Araújo, coordenador da Agenda de Convergência, destacou que “queremos mostrar o impacto prejudicial dessa decisão e a importância de rever o que está sendo proposto. O que buscamos é mais justiça, segurança jurídica para o país e confiança para os investidores.” Pedro Teixeira, vice-presidente da Ternium Brasil, acrescentou que a CVM analisou o caso em três ocasiões, sempre concluindo que não houve alienação de controle, e alertou que uma decisão desfavorável pode comprometer fusões e aquisições, além de prejudicar o ambiente de negócios no Brasil, ecoando preocupações também levantadas pelo CADE.
O deputado estadual Celinho Sinttrocel informou que vai protocolar o documento na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nos próximos dias e afirmou que a decisão do STJ “pode impactar negativamente os investimentos na Usiminas e no Vale do Aço. Estamos confiantes de que o Supremo Tribunal Federal dará a segurança jurídica necessária para proteger empregos e investimentos na região”.
