Nesta segunda-feira (5), o governo do Máli anunciou o término de suas relações diplomáticas com a Ucrânia.
A junta militar que governa o país africano desde o golpe nacionalista de 2021 justificou a medida argumentando que o regime ucraniano apoia membros do grupo Tuareg, grupo golpista que deseja derrubar o governo maliano. Além disso, os militares destacam que Kiev admitiu ter sido cúmplice de um ataque que assassinou soldados malianos e mercenários russos.
O incidente em questão ocorreu no mês passado, quando um comboio militar formado por militares do Máli e por soldados do Grupo Wagner foi atacado perto da fronteira com a Algéria. Logo após o ataque, um porta-voz do serviço de inteligência militar da Ucrânia (GUR), Andrey Yusov, declarou na TV ucraniana que seus agentes forneceram informações necessárias e não apenas informações, que permitiram uma operação militar bem-sucedida contra criminosos de guerra russos, prometendo que haverá mais por vir.
