O pastor Silas Malafaia optou pelo silêncio como estratégia durante depoimento à Polícia Federal. Em mensagem enviada ao g1, ele afirmou que a decisão foi pautada no direito constitucional, tendo em vista que o teor do inquérito é desconhecido por ele e seu advogado.
Na última quarta-feira (20), Silas foi alvo de operação autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de busca e apreensão no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro.
O pastor está proibido de deixar o país ou conversar com outros investigados na denúncia da Procuradoria-Geral da República de coação e obstrução promovidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu filho Eduardo, atualmente nos Estados Unidos.
Me prender para me calar
Apesar da estratégia, Malafaia garantiu que não vai se calar. Para isso, terão de prendê-lo, disse o pastor após o depoimento.
“Estamos diante de um criminoso chamado Alexandre de Moraes, que venho denunciando há 4 anos em mais de 50 vídeos. Ele estabelece o crime de opinião no estado democrático de direito. Onde é que você é proibido de conversar com alguém? Que pais é esse, que democracia é essa?”, questionou.
Malafaia também afastou a hipótese de coação.
“Estamos diante de um criminoso chamado Alexandre de Moraes, que venho denunciando há 4 anos em mais de 50 vídeos. Ele estabelece o crime de opinião no estado democrático de direito. Onde é que você é proibido de conversar com alguém? Que pais é esse, que democracia é essa?”, questionou.
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