A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta terça-feira (27), um homem de 44 anos suspeito de atear fogo em uma área de vegetação na zona sul de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Até o momento, seis pessoas foram presas pelos incêndios no estado.
O sexto suspeito foi flagrado por uma câmera de segurança, na última sexta-feira (24), se abaixando para colocar um objeto no chão em uma área já atingida pelas queimadas. O suspeito estava em uma moto e assim que deixou o local as chamas tiveram início.
À polícia, o suspeito confessou o crime de incêndio. Com passagens pelos crimes de furto, lesão corporal e uma contravenção penal, ele foi levado para a Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) e responderá ao caso em liberdade, enquanto as investigações seguem em curso.
Outras prisões
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), até o momento foram feitas outras cinco prisões no estado pelas queimadas.
Na última quarta-feira (22), um homem de 28 anos foi preso em Guaraci. Já no sábado (25), um homem de 77 anos foi preso em São José do Rio Preto. No domingo (26) e na segunda (27) dois homens, um de 43 anos e outro de 28 anos , foram preso em Batatais.
O que diz o governo do estado
Apesar das prisões, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que não acredita que tenha havido uma ação coordenada para provocar as queimadas.
Segundo a Defesa Civil estadual, a área total que foi atingida pelas queimadas é de aproximadamente 35 mil hectares.
A onda de incêndios já deixou 50 cidades paulistas em alerta máximo para as queimadas. Duas pessoas morreram e mais de 900 tiveram que deixar suas casas desde que o fogo começou, na sexta-feira (24), informou o gabinete do governo.
Investigações
Segundo o diretor-geral da Polícia Federal (PF), André Luís, dois inquéritos foram instaurados no fim de semana para investigar a possibilidade de crime nas regiões de São José do Rio Preto e Ribeirão Preto.
Ao todo, a PF já abriu 35 inquéritos para investigar os casos de incêndios em vegetação ocorridos tanto em São Paulo, quanto nos biomas da Amazônia e do Pantanal.
A corporação afirmou que ampliou os esforços para combater crimes ambientais. Além disso, como incêndios costumam ocorrer em áreas de preservação ambiental, a PF tem atuado de maneira coordenada com o governo federal, estados e outras forças de segurança para investigar as ocorrências.
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