Nova etapa do programa no governo Lula reforça a atenção primária e amplia acesso ao SUS, com foco em áreas remotas e comunidades indígenas
A partir desta quarta-feira (2), o Programa Mais Médicos do governo Lula ampliou sua atuação com a chegada de 3.173 novos profissionais a 1.618 municípios e 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), em todas as regiões do país.
Do total, 3.065 médicos atuarão nas Equipes de Saúde da Família e 108 nos DSEIs, ampliando o acesso à saúde em áreas remotas e de maior vulnerabilidade social.
“O Mais Médicos hoje vai chegar a 28.000 médicos e médicas espalhados nas unidades básicas de saúde de todo o país. Só para você ter uma ideia, quando a gente lançou o programa lá atrás, a meta era chegar a 13.000 médicos, foi alcançado. É, depois ficou paralisado no governo anterior, inclusive retiraram profissionais de áreas muito importantes. O presidente Lula retomou o programa e dobrou a meta no número de médicos e médicos espalhados em todo o país”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A nova etapa do programa foi anunciada pelo Ministério da Saúde (MS) após o edital com número recorde de inscrições, de mais de 45 mil candidatos.
“Mais uma vez, o governo do presidente Lula, por meio do Ministério da Saúde, sob a liderança do nosso ministro Alexandre Padilha, está dando um grande passo para reforçar as equipes de saúde da família e os profissionais que vão atuar na saúde indígena”, afirmou o coordenador do Setorial Nacional de Saúde do PT, Rodrigo Leite.
“Nós estamos reduzindo vulnerabilidades e aumentando a oferta de serviço e levando a saúde mais perto da população”, acrescentou.
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Formação e qualificação
Entre os dias 2 e 7 de julho, os médicos formados no Brasil com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) começam a chegar aos seus locais de atuação.
Já os profissionais brasileiros com diploma estrangeiro participam, a partir de 4 de agosto, do Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv), com foco em atendimento de urgência, emergência e doenças prevalentes nas regiões onde irão atuar.
Além da atuação direta na atenção primária, os profissionais do Mais Médicos também têm acesso a formação continuada.
“O programa investe na formação e qualificação desses profissionais, proporcionando oportunidades de especialização em Medicina de Família e Comunidade e mestrado profissional em Saúde da Família”, explicou o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Felipe Proenço.
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Critérios sociais e geográficos
A distribuição das vagas foi baseada na Demografia Médica 2025, estudo conduzido pelo Ministério da Saúde em parceria com a USP e a Associação Médica Brasileira (AMB).
A prioridade foi atender áreas com menor proporção de médicos por habitante, sobretudo municípios pequenos (75,1% das vagas), médios (11,1%) e grandes (13,8%) com alta vulnerabilidade social.
Com esta nova etapa, o programa atinge cerca de 24,9 mil médicos em atuação, com a meta de alcançar 28 mil. Atualmente, os profissionais do Mais Médicos atendem em 4,2 mil municípios, o que representa 77% do território nacional e garante assistência a mais de 63 milhões de brasileiros.
Redução da fila no SUS
Além da presença física dos profissionais em locais historicamente desassistidos, o programa contribui para o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) como um todo.
A integração com prontuário eletrônico e os fluxos assistenciais permitirá acelerar o encaminhamento de pacientes para consultas e exames de média e alta complexidade.
PTNacional, com informações da Agência Gov