A Justiça do Distrito Federal ordenou, na sexta-feira 23, a apreensão de bens em nome de Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, para quitar uma dívida de 360 mil reais com o banco Santander.
Como não conseguiu localizar o devedor, a instituição voltou a pedir a realização de ativos financeiros em nome dele. O juiz João Batista da Silva acolheu o pedido da empresa na sexta-feira.
A ordem ocorre uma semana após Jair Renan declarar patrimônio de 42 mil reais à Justiça Eleitoral. Ele disputa uma cadeira na Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú, no litoral norte de Santa Catarina. Constam na declaração um depósito bancário de 40.500 reais e um saldo em conta-corrente de 1.478 mil reais.
O banco tenta localizar Jair Renan desde dezembro de 2023, quando a ação no Tribunal de Justiça do Distrito Federal começou a tramitar. Uma carta precatória para um endereço onde ele mora em Camboriú, expedida em julho, ainda não foi cumprida, segundo informações do processo.
Jair Renan é réu por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso. Ele é suspeito de utilizar uma declaração de faturamento com informações falsas de sua empresa para obter empréstimo no Santander. O caso deve ser enviado à Justiça Federal. Ele nega as acusações.
A reportagem acionou a defesa de Jair Renan Bolsonaro, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.