O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, do Partido Socialista Unido de Venezuela, se prepara para assumir um novo mandato nesta sexta-feira (10), enfrentando a costumeira ofensiva dos setores opositores e seus aliados externos. Em um ato de resistência que reafirma seu papel como principal expoente da luta anti-imperialista na América do Sul, Maduro convocou a população a permanecer unida contra as tentativas de desestabilização promovidas por opositores alinhados a interesses estrangeiros.
Os movimentos golpistas liderados por figuras como María Corina Machado e Edmundo González, que tentam projetar uma imagem de “unidade” contra o governo, são, na realidade, iniciativas apoiadas por potências imperialistas. A oposição golpista convocou atos para esta quinta-feira (9) com o objetivo de fomentar tensões antes da posse presidencial. María Corina, representante da direita venezuelana, conclamou os seus seguidores a saírem às ruas em um “grito de liberdade”, enquanto Edmundo González intensifica um tour internacional buscando apoio de líderes conservadores como Javier Milei, da Argentina, e autoridades dos Estados Unidos.
É evidente que essa ofensiva midiática e diplomática visa isolar o governo venezuelano e deslegitimar um processo eleitoral conduzido dentro do marco constitucional do país. Apesar das campanhas orquestradas contra o Conselho Nacional Eleitoral e o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, Maduro segue contando com o respaldo de amplos setores populares que reconhecem seu governo como a continuidade do projeto revolucionário bolivariano iniciado por Hugo Chávez.
Enquanto os adversários recorrem a denúncias infundadas e ao apoio de organizações como a Human Rights Watch, que há tempos atua como braço de agitação política do imperialismo norte-americano, Maduro continua a denunciar as ingerências externas e a sabotagem econômica promovida por sanções e bloqueios impostos à Venezuela. Essas medidas arbitrárias, somadas à guerra econômica, são as verdadeiras responsáveis pelos desafios enfrentados pelo povo venezuelano, não a condução de seu governo.
A posse de Maduro simboliza a reafirmação da soberania venezuelana e o repúdio às tentativas de ingerência estrangeira. Ao chamar o povo à luta, Maduro demonstra sua disposição de continuar enfrentando as adversidades e liderando a resistência contra o imperialismo na região. Em um cenário onde vários países latino-americanos hesitam entre a submissão às potências estrangeiras e a defesa de sua autonomia – entre eles o Brasil -, a Venezuela mantém sua soberania com determinação.
A luta contra os ataques internos e externos à Venezuela é uma batalha pela independência de toda a América Latina. Sob a liderança de Nicolás Maduro, o país segue firme, demonstrando que não se renderá às pressões imperialistas e reafirmando seu compromisso com os princípios da revolução bolivariana.