O presidente Lula venceria as eleições hoje, caso os candidatos fossem os mesmos de 2022, incluindo Jair Bolsonaro, que está inelegível. Já o segundo turno conta com um cenário arriscado. É o que mostra a pesquisa Atlas Intel, divulgada nesta terça (11).

Contra Jair Bolsonaro e outros candidatos que provavelmente não figurarão a disouta no ano que vem, Lula tem 44% das preferências, Bolsonaro teria 40%, Simone Tebet 4,9% e Ciro Gomes (PDT) 4,5%.

Já contra os candidatos que começam a movimentar as articulações para 2026, Lula ganharia com uma maior distância. Atualmente, o presidente registra mais de 41% das intenções de voto, bem à frente de seu principal oponente hoje: Tarcísio de Freitas (Republicanos), que tem 26%.

A pesquisa mostra que outros candidatos da direita não contam com uma porcentagem capaz de levar a disputa: Ronaldo Caiado (União) tem 5,9%, o cantor sertanejo Gusttavo Lima tem 5,6%, o ex-juiz da Lava Jato e senador Sergio Moro (União) tem 3,3% e o coach Pablo Marçal (PRTB) tem 2,4%.

Na tentativa de monitorar aonde os votos dos bolsonaristas iriam, a Atlas Intel colocou um cenário no qual o filho do ex-mandatário Eduardo Bolsonaro disputaria a presidencial. Mas o deputado pelo PL não garante os votos, somando apenas 24% frente 40% de Lula.

Cenário arriscado no segundo turno

No segundo turno, as chances do atual presidente são menores. Ainda obtendo a vitória contra todos os seus adversários, chegou a um empate técnico contra o governador Tarcísio de Freitas: 44,7% para o governador contra 45,7% para Lula.

As respostas para a queda da vantagem de Lula sobre seus adversários no segundo turno está ligada à queda de sua popularidade mapeada pelo levantamento.

Se até então o nível de aprovação e desaprovação era equilibrado, o presidente agora atingiu uma desaprovação superior: de 51,4% frente a 45,9% de aprovação.

Da mesma forma, aumentou o número de pessoas que avaliam de maneira negativa o governo (46,5%) versus os que avaliam o governo como ótimo ou bom (37,8%).

Nessa mesma linha, a imagem negativa do presidente aumentou de 46%, em outubro de 2024, para 51%, e a imagem positiva caiu de 51% para 42%.

A pesquisa Atlas/Intel foi feita com 3.125 pessoas, de forma digital e aleatória. Apresenta uma margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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Last Update: 11/02/2025