Lula reúne ministros para tratar sobre modernização de estatais nesta segunda

O presidente Lula (PT): ele irá se reunir com 16 ministros para tratar sobre estatais. Foto: reprodução

O presidente Lula (PT) irá realizar na manhã desta segunda-feira (9), no Palácio do Planalto, uma reunião com pelo menos 16 ministros para tratar da gestão das estatais federais. De acordo com dois ministros convocados para o encontro, o objetivo foi acompanhar o desempenho dessas empresas e discutir medidas de modernização.

Em outubro, o governo enviou ao Congresso Nacional três projetos voltados à emancipação das chamadas “estatais dependentes” e à retirada dessas empresas do Orçamento da União.

Na prática, as propostas flexibilizam regras, permitindo que essas estatais deixem as contas públicas gradualmente, ainda que continuem utilizando recursos do Tesouro durante o processo.

Entre os ministros convocados para a reunião estão:

  • Ministro da Casa Civil, Rui Costa;
  • Ministro da Defesa, José Múcio;
  • Ministro da Fazenda, Fernando Haddad;
  • Ministro dos Transportes, Renan Filho;
  • Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho;
  • Ministro da Educação, Camilo Santana;
  • Ministra da Saúde, Nísia Trindade;
  • Ministro substituto do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias Rosa;
  • Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira;
  • Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck;
  • Ministro das Comunicações, Juscelino Filho;
  • Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes;
  • Ministro das Cidades, Jader Filho;
  • Ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha;
  • Advogado-Geral da União, Jorge Messias;
  • Ministro da Controladoria-Geral da União, Vinicius de Carvalho.
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O presidente Lula e a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck — Foto: reprodução

No mês passado, um relatório de estatísticas fiscais do Banco Central apontou que as estatais federais e estaduais acumularam um déficit de R$ 7,2 bilhões entre janeiro e agosto deste ano, o maior registrado na série histórica iniciada em 2002.

O déficit ocorre quando os gastos superam as receitas, sendo R$ 3,3 bilhões relativos às estatais federais e R$ 3,8 bilhões às empresas estaduais e municipais. Empresas lucrativas, como Petrobras, Caixa Econômica Federal e BNDES, não foram contabilizadas no levantamento.

O Ministério da Gestão atribuiu parte do déficit ao aumento de investimentos pelas empresas públicas. Em nota, a pasta esclareceu que “parte expressiva desse déficit corresponde a investimentos feitos pelas companhias”. Além disso, destacou que o resultado negativo das estatais federais representa menos da metade do total registrado este ano.

Segundo o ministério, o déficit primário isoladamente não reflete a saúde financeira das empresas. A pasta argumentou que é comum companhias apresentarem déficit primário mesmo com lucros em alta, caso estejam direcionando recursos para expansão ou modernização de suas operações.

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