O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva utilizou sua conta na rede social X (antigo Twitter) para condenar veementemente as ações do governo israelense na Faixa de Gaza no domingo (14). Lula acusou Israel de sabotagem ao processo de paz no Oriente Médio e descreveu os recentes bombardeios como “inaceitáveis”, citando a morte de mais de 90 pessoas e quase 300 feridos em áreas de abrigo que incluíam crianças, idosos e mulheres.
Em sua publicação, Lula afirmou: “É chocante que continuem punindo coletivamente o povo palestino. Já são dezenas de milhares de mortos em ataques consecutivos desde o ano passado, muitos deles em zonas humanitárias delimitadas que deveriam ser protegidas.” Ele ainda destacou a necessidade de um cessar-fogo imediato e de esforços internacionais para garantir a libertação dos reféns israelenses e o fim dos ataques à Gaza.
A declaração de Lula ocorre em meio a um contexto de intensificação do conflito. Desde outubro passado, o conflito entre Israel e o Hamas escalou, resultando em milhares de mortes e uma grave crise humanitária em Gaza. As operações militares israelenses têm sido criticadas por várias organizações de direitos humanos devido ao alto número de vítimas civis e ao impacto devastador nas infraestruturas essenciais da região.
A situação na Faixa de Gaza continua a deteriorar-se, com relatos de bombardeios incessantes que têm destruído escolas, hospitais e áreas residenciais. A comunidade internacional tem pressionado por uma solução pacífica, mas os esforços para um cessar-fogo têm sido complicados pela contínua violência e pela complexa dinâmica política da região.
Lula finalizou seu posicionamento apelando aos líderes mundiais para não se calarem diante do que chamou de “massacre interminável” e enfatizou que a paz na região deve ser uma prioridade na agenda internacional.