Entre 2016 e 2022, durante os governos Temer e Bolsonaro, o Brasil experimentou um período único de redução do Estado empresário, com a retomada da privatização, a venda de subsidiárias de estatais e a concessão de infraestruturas em série. Em cerca de seis anos, o número de estatais caiu quase pela metade, de 228 para 122, de acordo com dados oficiais.
Reforma das estatais
Com a aprovação da Lei das Estatais, em 2016, que limitou a nomeação de políticos, dirigentes partidários e sindicalistas para o comando e o conselho de administração das empresas e bancos públicos, houve uma melhoria na gestão e na governança, apesar dos erros e das pressões que continuaram a surgir. Com o retorno de Lula ao Palácio do Planalto, o novo ciclo foi interrompido abruptamente, antes que seus resultados pudessem ser plenamente aproveitados. Passados quase 18 meses do governo Lula 3, o Estado empresário voltou a ganhar força.