O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a expansão do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) durante a abertura do 99° Encontro Nacional da Indústria de Construção.
“Começamos construindo casas para as pessoas mais pobres, e agora estamos evoluindo para atender outras faixas salariais. É justo que pessoas que ganham R$ 8 mil, R$ 9 mil, R$ 10 mil sejam atendidas por um programa do governo, pois essas pessoas trabalham”, disse o presidente.
Lula destacou a importância de atender outras faixas salariais e possibilitar que mais brasileiros sejam contemplados pelo programa. “São bancários, metalúrgicos, químicos, gráficos e pessoas que trabalham por conta própria. São pequenos empreendedores e precisamos atender essa gente”, defendeu.
“Vão dizer que ‘o Lula só pensa no pobre’, ‘tem que ser muito pobre para o Lula cuidar’, não! Queremos cuidar do povo brasileiro. Só que tem uma parte do povo que precisa da mão do Estado e outra que não precisa. E essa que não precisa a gente também tem que cuidar, facilitando a vida dos empresários. Por isso, quero dizer uma coisa: não faltará crédito para fazer as casas nesse país”, discursou.
O ministro das Cidades, Jader Filho, disse que até outubro desse ano houve 1,15 milhão de novas unidades habitacionais contratadas.
“Se trabalharmos juntos, vamos ficar com 2,3 milhões a 2,5 milhões de novas unidades habitacionais neste país. É uma virada histórica do programa Minha Casa, Minha Vida que vai gerar emprego e fazer nossa economia movimentar”, prevê Jader.
A pasta das Cidades projeta que os recursos cheguem a R$ 72 bilhões pelo Orçamento Geral da União e R$ 350 bilhões por meio do FGTS ao longo do mandato do presidente Lula.
O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, disse que o programa teve muita influência no crescimento econômico do setor.
“Ele deu escala, ele deu capacidade das empresas a melhorar a produtividade, a melhorar as equipes, vender, comprar muito material de construção. Então, realmente, Minha Casa Minha Vida fez a diferença. E isso é um fato que precisa ser comemorado”, disse Correia.