O presidente Lula (PT) passou por um novo procedimento, no início da noite desta quinta-feira 12, para remover um dreno intracraniano. Não houve complicações, segundo um boletim médico do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo assinado às 19h.
“Ele permaneceu alerta e orientado, conversou normalmente, se alimentou bem e recebeu visitas de familiares”, registrou a equipe médica.
A terceira intervenção, para remover o dreno, havia sido anunciada anteriormente por Roberto Kalil Filho, um dos responsáveis pela equipe que acompanha o presidente.
Na manhã desta quinta-feira, Lula foi submetido a um procedimento para bloquear o fluxo de uma artéria cerebral, reduzindo o risco de novos sangramentos. O procedimento foi uma embolização da artéria meníngea média.
O presidente deve ser liberado na semana que vem. Ele foi levado ao hospital na segunda-feira, após experimentar fortes dores de cabeça, e passou por uma operação para drenar um hematoma detectado após exames de imagem identificarem uma hemorragia intracraniana. O problema é tratado como sintoma tardio de um acidente doméstico sofrido em outubro.
A primeira intervenção envolveu uma perfuração minimamente invasiva do crânio para inserção de drenos e controle do sangramento. Embora delicada, a técnica é um procedimento comum na neurocirurgia.