O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa nesta sexta-feira 4 da reunião anual do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como ‘Banco dos Brics’, no Rio de Janeiro. É a primeira agenda do petista no contexto da Cúpula do grupo.
Desde a sua fundação, em 2014, a instituição financeira já aprovou mais de 30 bilhões de dólares para projetos aos países integrantes do grupo. O Brasil é um dos principais beneficiados, ficando atrás apenas da Índia e da China. O banco é chefiado, atualmente, pela ex-presidenta Dilma Rousseff.
A programação do presidente brasileiro no Rio prevê uma série de encontros bilaterais estratégicos. Ao longo da reunião do Brics, Lula receberá, no sábado, os chefes de Estado da Etiópia, Taye Atske Selassie; do Vietnã, Luong Cuong; e da Nigéria, Bola Tinubu.
A possibilidade de um encontro com o primeiro-ministro chinês Li Qiang também está sendo articulada para o mesmo dia. O cronograma permanece em construção, com o Palácio do Planalto avaliando demandas adicionais para reuniões com o presidente brasileiro.
Reunião esvaziada
O Brics começou a atuar em 2009, quando realizou o primeiro encontro de cúpula. A formação original reunia Brasil, Rússia, China e Índia, configuração que se manteve até a adesão da África do Sul, em 2011. Em 2023, o grupo passou transformação significativa, com ampliação para 11 membros.
Neste ano, a decisão chinesa de não enviar o presidente Xi Jinping aumentou a lista de ausências no encontro do Brics. Vladimir Putin, presidente russo, também optou por não comparecer, delegando sua representação a Sergei Lavrov, chanceler do país.