Lula (foto/reprodução internet) não foi às ruas no 1º de Maio — e não por pudor, mas por cálculo de dano. O presidente, velho mestre da pantomima sindical, percebeu que o operariado de hoje não é mais a sua claque dos anos 80. Preferiu a bolha palaciana, os flashes do marqueteiro Sidônio Palmeira e um pronunciamento envernizado de populismo. Defendeu redução de jornada com salário intacto — mimo anacrônico num país de produtividade vexatória. Prometeu isenção de imposto para quem ganha até R$ 5 mil, com promessa, que ninguém acredita, de que será compensada taxando os “super-ricos”. Enquanto isso, nas ruas, a massa se reuniu mais pelo sorteio de carro do que por fervor de classe. Lula, este sobrevivente do paleossindicalismo, continua falando com um país extinto — uma classe que já não existe, sindicatos que já não representam e causas que ninguém mais compra. Seu socialismo emocional virou merchandising; sua oratória, fantasma. O Brasil mudou. Lula, não. E é justamente isso que o condena à irrelevância dessa nova fase de sua vida.
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