O presidente Lula oficializou a nomeação de Wolney Queiroz como ministro da Previdência Social. Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira (2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou a nomeação de Wolney Queiroz Maciel, 52, como novo ministro da Previdência Social. Queiroz assume o comando da pasta na qual já era secretário-executivo, após a saída de Carlos Lupi com quem atuava. O ex-ministro pediu demissão em meio ao escândalo dos descontos irregulares em benefícios do INSS, investigado pela Polícia Federal e pela CGU (Controladoria-Geral da União).

A decisão foi comunicada pelo Palácio do Planalto e será publicada em edição extra do Diário Oficial da União. A escolha de Wolney, nome histórico do PDT e ex-deputado federal, reeleito por seis mandatos, representa a continuidade da linha política da pasta e busca estabilizar a relação do governo com o partido, presidido por Lupi, que está de licença.

Wolney Queiroz tem trajetória marcada pelo alinhamento ao campo progressista. Em sua última passagem pela Câmara dos Deputados, liderou um bloco de oposição firme ao governo de Jair Bolsonaro, reunindo parlamentares de esquerda em defesa dos direitos sociais e da democracia.

O ministro é pernambucano, nascido na cidade de Caruaru. Se filiou ao PDT aos 19 anos e nunca pertenceu a outro partido. Começou a vida pública como vereador em sua cidade natal em 1993 e no ano seguinte, foi eleito deputado federal aos 22 anos – o mais jovem do Congresso na época.

Durante sua longa trajetória na Câmara, presidiu as comissões de Educação e Cultura e de Trabalho, Administração e Serviço Público. Sua experiência nas áreas sociais e administrativas reforça a aposta do governo Lula em manter o foco na reconstrução do Estado com sensibilidade e técnica.

Wolney Queiroz é secretário-executivo da pasta, o segundo na hierarquia após Carlos Lupi. Foto: Divulgação

Ao escolher um nome interno e experiente, o governo demonstra que não cedeu ao clima de crise, mas reagiu com responsabilidade política e respeito à aliança com o PDT. A nomeação também serve como um gesto de Lula para manter a coesão da base aliada e reafirmar o compromisso com a estabilidade institucional da Previdência.

A permanência de um nome do PDT no comando da pasta ajuda a conter a insatisfação interna no partido, que poderia encarar a saída de Lupi como um possível sinal de enfraquecimento no governo. Com Wolney, Lula acalma os ânimos e reforça que a sigla segue tendo papel estratégico na coalizão governista.

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Last Update: 02/05/2025