Lula manda demitir presidente do INSS após operação da PF

Alessandro Stefanutto, presidente do INSS. Foto: Divulgação

O presidente Lula mandou demitir Alessandro Stefanutto, presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), após ele ser alvo de operação da Polícia Federal e da CGU (Controladoria-Geral da União) por esquema de fraudes que somam R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

O desligamento de Stefanutto tem que partir de Carlos Lupi, ministro da Previdência Social, e o governo deve publicar uma nota sobre o caso em breve, segundo o Blog da Andréia Sadi no g1. O presidente do INSS já havia sido afastado do posto, junto de quatro servidores e um agente da corporação.

A permanência dele no posto era vista como “impossível” por membros do Palácio do Planalto. O presidente também determinou a suspensão de todos os contratos envolvidos entre as entidades investigadas e o INSS, medida que deve ser anunciada pela CGU em breve.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o ministro da CGU, Vinícius Carvalho, tiveram uma reunião com o presidente após a operação ser deflagrada. Um segundo encontro ocorreu no Ministério da Justiça pouco tempo antes da entrevista coletiva convocada pelo governo.

Agentes da Polícia Federal e da CGU durante a operação “Sem Desconto”, nesta quarta (23). Foto: Divulgação/PF

A operação deflagrada nesta quarta (23) apura fraudes envolvendo descontos irregulares de mensalidades associativas sobre benefícios previdenciários. Agentes da corporação estiveram em endereços de 13 estados e no Distrito Federal.

As entidades envolvidas no esquema com o INSS cobravam mensalidades, sem autorização, de aposentados e pensionistas. Os beneficiários recebiam cobranças e descontos mensais como se tivessem firmado algum tipo de convênio com as empresas.

Stefanutto foi um dos alvos das buscas. Além dele, foram afastados o procurador-geral do INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho; o coordenador-geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente do INSS, Giovani Batista Fassarella Spiecker; o diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão, Vanderlei Barbosa dos Santos; o coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios do INSS, Jacimar Fonseca da Silva, e um policial federal suspeito de ajudar o grupo criminoso, que não teve o nome divulgado.

Conheça as redes sociais do DCM:
⚪️Facebook: https://www.facebook.com/diariodocentrodomundo
🟣Threads: https://www.threads.net/@dcm_on_line

Artigo Anterior

CCJ analisa recurso contra cassação de Glauber Braga nesta quinta

Próximo Artigo

Pessoas em situação de rua terão reserva de moradias no Minha Casa Minha Vida

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter por e-mail para receber as últimas publicações diretamente na sua caixa de entrada.
Não enviaremos spam!