A pesquisa nacional do Real Time Big Data, realizada entre 28 e 30 de setembro de 2025 e divulgada nesta terça-feira (30), confirma a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em todos os cenários eleitorais testados para a sucessão presidencial de 2026.
O levantamento ouviu 2.500 eleitores em todo o país, com margem de erro de três pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
Resultados da pesquisa espontânea
Quando não são apresentados nomes de candidatos, o cenário se mantém polarizado:
Lula (PT): 29%
Jair Bolsonaro (PL): 21%
Tarcísio de Freitas (Republicanos): 3%
Ciro Gomes (PDT): 1%
Michelle Bolsonaro (PL): 1%
Brancos e nulos: 11%
Não souberam ou não responderam: 31%
Cenários estimulados
Nos cenários em que os nomes são apresentados, Lula se mantém na frente em todas as simulações, embora em alguns casos haja empate técnico:
Lula 42% x Tarcísio de Freitas 40% (Romeu Zema 4%, Renan Santos 2%)
Lula 43% x Michelle Bolsonaro 37% (Zema 5%, Renan 2%)
Lula 43% x Jair Bolsonaro 43% (empate técnico; Zema 4%, Renan 1%)
Lula 42% x Bolsonaro 39% x Michel Temer 11%
Lula 45% x Ratinho Jr. 21% (Zema 10%, Ronaldo Caiado 4%)
Lula 45% x Eduardo Leite 17% (Zema 11%, Caiado 5%)
Rejeição e potencial de voto
O instituto também mediu o nível de rejeição e de votabilidade:
Lula: 25% afirmam que votariam nele “com certeza”, 23% “poderiam votar” e 39% não votariam de jeito nenhum.
Bolsonaro: 22% de votos certos, 26% de potenciais votos e a maior rejeição, com 40%.
Em termos regionais, Lula é mais forte no Nordeste, onde chega a 56% em cenários estimulados. Bolsonaro, por sua vez, tem desempenho mais competitivo no Sul, com 57% contra 33% do petista.
Leitura política
O resultado reforça a resiliência eleitoral de Lula diante da polarização com o bolsonarismo. Mesmo em cenários que incluem figuras emergentes da direita, como Tarcísio de Freitas ou Michelle Bolsonaro, o presidente mantém a dianteira ou empata tecnicamente.
A pesquisa também indica que a eleição de 2026 tende a ser marcada pela continuidade da disputa entre Lula e Bolsonaro, apesar de movimentos para viabilizar novas lideranças, como Tarcísio, Ratinho Jr. e Eduardo Leite.