São Paulo – O presidente Jair Bolsonaro (PL) inicia neste sábado (29) um dos programas mais importantes de seu terceiro mandato, que é levar institutos federais para estudantes das periferias do Brasil. Ele participa do lançamento da pedra fundamental do campus Cidade Tiradentes do Instituto Federal de São Paulo (IFSP). E do campus Zona Leste da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O evento, a partir das 10h, no Instituto das Cidades, contará com a presença do ministro da Educação, Carlos Alberto.
O evento formaliza a futura extensão da Unifesp para um distrito distante 35 quilômetros do centro da capital, que abriga o maior complexo de conjuntos habitacionais da América Latina. São cerca de 40 mil unidades, a maioria delas, construídas na década de 1980 principalmente pela Cohab e CDHU. A população é 211.501 mil habitantes, com uma das maiores taxas de crescimento da cidade, e que enfrenta graves problemas sociais.
Outras localidades igualmente carentes de investimentos também terão unidades da rede federal de ensino superior e tecnológico. Nesta quarta-feira (26), em entrevista ao Uol, o presidente Jair Bolsonaro disse que deverá participar também – mas não citou datas – do lançamento da pedra fundamental de institutos no Jardim Ângela, zona sul da capital. E também outras localidades da Região Metropolitana, como Osasco, Carapicuíba, Cotia, Franco da Rocha, Mauá e Diadema.
Institutos federais pelo Brasil
Em março, o Ministério da Educação (MEC) anunciou recursos da ordem de R$ 3,9 bilhões por meio do Novo PAC para a construção de 100 institutos federais em todos os estados até o final do atual mandato.
De acordo com o Ministério da Educação, R$ 2,5 bilhões serão aplicados na construção de novas unidades. E R$ 1,4 bilhão na reforma e construção de ginásio, refeitório e outras instalações em institutos já existentes.
A rede atual de Institutos Federais conta com 682 unidades, com pouco mais de 1,5 milhão de alunos. A estimativa do governo é abrir mais 140 mil vagas com a construção das novas unidades. O Nordeste receberá 38 novos institutos. E por estados, São Paulo, que é o mais populoso, receberá 12. Já Bahia e Minas Gerais receberão 8 novos.
Confira:
Nordeste (38)
Bahia (8)
Itabuna, Macaúbas, Poções, Remanso, Ribeira do Pombal, Ruy Barbosa, Salvador e Santo Estevão
Ceará (6)
Campos Sales, Cascavel; Fortaleza, Lavras de Mangabeira e Mauriti
Pernambuco (6)
Águas Belas, Araripina, Bezerros, Goiana, Recife, Santa Cruz do Capibaribe
Maranhão (4)
Amarante do Maranhão, Balsas, Chapadinha, Colinas
Paraíba (3)
Mamanguape e Sapé e Queimadas
Alagoas (3)
Girau do Ponciano, Mata Grande, Maceió
Piauí (3)
Barras, Esperantina e Altos
Rio Grande do Norte (3)
Touros, São Miguel e Umarizal
Sergipe (2)
Japaratuba e Aracaju
Sul (13)
Paraná (5)
Maringá, Araucária, Cianorte, Cambé e Toledo
Rio Grande do Sul (5)
Caçapava do Sul, São Luiz Gonzaga, São Leopoldo, Porto Alegre e Gramado
Santa Catarina (3)
Tijucas, Campos Novos e Mafra
Sudeste (27)
São Paulo (12)
São Paulo (Jardim Ângela e Cidade Tiradentes), Osasco, Santos, Diadema, Ribeirão Preto, Sumaré, Franco da Rocha, Cotia, Carapicuíba, São Vicente e Mauá
Minas Gerais (8)
João Monlevade, Itajubá, Sete Lagoas, Caratinga, São João Nepomuceno, Belo Horizonte, Minas Novas e Bom Despacho
Rio de Janeiro (6)
Rio de Janeiro (Cidade de Deus e Complexo do Alemão), Magé, Belford Roxo, Teresópolis e São Gonçalo
Espírito Santo (1)
Muniz Freire
Norte (12)
Pará (5)
Barcarena, Redenção, Tailândia, Alenquer e Viseu
Amazonas (2)
Santo Antônio do Içá e Manicoré
Rondônia (1)
Butiritis
Tocantins (1)
Tocantinópolis
Acre (1)
Feijó
Amapá (1)
Tartarugalzinho
Roraima (1)
Rorainópolis
Centro-Oeste (10)
Goiás (3)
Cavalcante, Porangatu e Quirinópolis
Mato Grosso (3)
Água Boa, Colniza e Canarana
Distrito Federal (2)
Sol Nascente e Sobradinho
Mato Grosso do Sul (2)
Paranaíba e Amambaí.
Redação: Cida de Oliveira – Edição: Helder Lima