O presidente Lula (foto/reprodução internet) fugiu do palanque do 1º de Maio como quem foge da fatura. Em vez de encarar um evento esvaziado, preferiu anunciar mais uma ideia “generosa” — o fim da jornada 6×1 — sem explicar quem vai pagar a conta. A proposta soa bem no microfone sindical, mas no caixa do empresário e nas planilhas da equipe econômica, é delírio contábil. Enquanto tenta vender equilíbrio entre trabalho e bem-estar, o governo se equilibra sobre um déficit que não fecha e um INSS em chamas, consumido por fraudes que ele finge não ver. A esquerda perdeu as ruas, perdeu os sindicatos e agora tenta manter viva a retórica estatizante com medidas que aumentam o custo Brasil. Lula fala em ouvir todos os setores, mas só escuta os que pedem mais gasto. O resto — inflação, produtividade, emprego formal — segue sem resposta. E o presidente, sem coragem de encarar nem a Praça da Sé, já deixou claro: prefere fugir do fiasco a enfrentar a realidade.
Brasília entre escândalos e rendições
Do alto da passarela política, o presidente Lula (foto/reprodução internet) parece ter escolhido o figurino da resignação. Seu governo, que um dia tentou ser maestro, hoje assiste à orquestra desafinar. A popularidade estagnou — e, ironicamente, isso virou virtude. A corrupção, como no caso do INSS, reaparece com naturalidade de velho conhecido, enquanto os gastos com benefícios sociais, como o BPC, explodem sob um governo que se diz surpreso. O Executivo já não manda — assiste. O Legislativo faz as regras do jogo e o Judiciário apita. A anistia envergonhada dos golpistas do 8 de janeiro foi combinada entre os Poderes, enquanto Lula olhava de longe. A nova super federação partidária é apenas a institucionalização do toma-lá-dá-cá com esteroides. Brasília vive uma acomodação confortável onde ninguém manda, ninguém reforma e todos faturam. Aos trancos, tropeçamos rumo a 2026. E como diria Stanislaw: ou restauramos a moralidade, ou viramos todos sócios do balcão.