Como esperado, o presidente Lula exonerou 10 ministros que também são parlamentares, permitindo que eles votem nas eleições para as mesas da Câmara e do Senado, programadas para os dias 1º e 3 de fevereiro. Os candidatos preferenciais, apoiados pelo Palácio do Planalto, são Davi Alcolumbre (União-AP) para o Senado e Hugo Motta (Republicanos-PB) para a Câmara. Embora suas vitórias sejam consideradas praticamente garantidas, o retorno dos ministros ao Congresso representa um movimento estratégico para consolidar boas relações com os novos presidentes. Os ministros deverão reassumir seus cargos na próxima semana. Entre os que irão votar na Câmara estão Alexandre Padilha (PT-SP), Juscelino Filho (União-MA) e Paulo Teixeira (PT-SP). No Senado, Carlos Fávaro (PSD-MT) e Wellington Dias (PT-PI) prestigiarão Alcolumbre. As ministras do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), e dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara (Psol), além do ministro Renan Filho (Transportes), não foram liberados para votar.