Lula, em Tóquio: “Posso garantir que nós iremos crescer mais em 2025″

No encerramento do Fórum Brasil-Japão, nesta quarta (26), presidente defendeu investimentos, estabilidade econômica e parcerias para alavancar o comércio e o desenvolvimento sustentável

O presidente Lula participou do encerramento do Fórum Brasil-Japão nesta quarta-feira (26), em Tóquio, dando prosseguimento à sua agenda no continente asiático. Na cerimônia, Lula reiterou o compromisso de fortalecer os laços comerciais e políticos entre os dois países. Lula defendeu a ampliação de investimentos e parcerias para impulsionar o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável do Brasil.

Em seu discurso, Lula elencou alguns avanços obtidos durante sua gestão: “Eu dizia que era preciso fazer uma estabilidade econômica e o Brasil, nos dois primeiros anos do meu governo, cresceu surpreendendo o mundo, porque a previsão do crescimento do Brasil era 0,8% em 2023 e nós crescemos 3,2%. Era uma previsão de crescimento de 1,5% em 2024 e nós crescemos 3,4%”, afirmou.

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“E eu posso garantir ao primeiro-ministro Ishiba que nós iremos crescer mais em 2025, porque eu acho que o Brasil precisa sair do hall dos países em vias de desenvolvimento e se transformar num país finalmente desenvolvido”, frisou Lula.

Acordos de cooperação

Além de reforçar os sucessos internos, Lula falou da renovada aposta na integração econômica e na atratividade do Brasil para investimentos. Ele destacou a assinatura de acordos e a expectativa de novas parcerias, lembrando que visitou o Japão pela primeira vez há 50 anos.

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“Nesta minha quinta visita, regresso acompanhado de ministros, parlamentares, empresários e sindicalistas para aprofundar nossos vínculos sociais, econômicos e políticos. Assinaremos 10 acordos de cooperação nas mais diversas áreas, além de quase 80 instrumentos entre empresas, bancos, universidades e outras instituições”, discursou.

Multilateralismo

O presidente também realçou a relevância da COP30 para reafirmar a liderança do Brasil na transição energética e na proteção ambiental. Ele reforçou que, ao sediar a COP30 no coração da Amazônia, o governo brasileiro vai buscar promover um debate sério e responsável sobre o combate ao aquecimento global, articulando um engajamento internacional para enfrentar as mudanças climáticas.

“Eu quero terminar a minha fala dizendo que nós temos três preocupações que devem nortear todos os presidentes, todos os primeiros-ministros e todos os povos democráticos do mundo. Nós temos que primeiro brigar muito pela democracia… A segunda coisa que nós precisamos defender muito bem e com muita força é a questão do livre-comércio… Outra coisa que nós não podemos esquecer, primeiro-ministro, é a manutenção do multilateralismo. É muito importante a relação entre os países”, disse, em crítica velada ao protecionismo atualmente praticado por grandes economias, como os Estados Unidos.

Da Redação da Agência PT

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