O Bolsa Família, mantido pelo presidente Lula (foto/reprodução internet), ao aliviar a pobreza extrema, acabou se transformando num estímulo à informalidade. Muitos preferem não assinar carteira para não perder o benefício, como no caso de uma cuidadora que implorou para permanecer sem registro. O governo ampliou o problema ao manter o auxílio por até dois anos mesmo após a obtenção de emprego. Criou-se um círculo vicioso: trabalhadores se acomodam na informalidade, empregadores economizam encargos, mas não encontram mão-de-obra e o país vê perpetuar-se a pobreza. O melhor programa social segue sendo o emprego formal, que garante previdência, proteção e dignidade. Quando a transferência de renda substitui a inclusão produtiva, o resultado não é emancipação, mas dependência, que é útil ao cálculo político, mas desastroso para o futuro.
