O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou, nesta segunda-feira (15), a nova sede da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em Brasília. O evento celebrou a abertura de 500 novos mercados para produtos brasileiros agropecuários desde o início do governo, que resultaram em US$ 3,4 bilhões em exportações.
Ao lado do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e de ministros, Lula destacou que esse recorde é a prova de que o país superou o isolacionismo dos últimos anos. “Sabe o que significa isso? Significa que o Brasil voltou a ter credibilidade. O Brasil voltou a ter respeitabilidade”, afirmou o presidente, celebrando a reconstrução da imagem nacional no exterior.
Em um discurso enfático, Lula disse que os resultados econômicos e comerciais que estão sendo colhidos neste mandato são fruto de um aprendizado de muitos anos, e que finalmente o Brasil está saindo do ostracismo em que ficou na última década.
“O acerto das coisas que estão acontecendo no Brasil se deve ao aprendizado que tivemos ao longo de anos. Não depende de uma pessoa, depende da boa vontade dos empresários, da boa vontade dos ministros, da compreensão dos empresários de que, quanto mais corretos nós formos na questão climática, na questão ambiental, na qualidade do produto que fabricamos, mais chance a gente vai ter de ganhar as coisas lá fora. A gente produz para atender o mercado interno e a gente produz tão bem que a gente consegue atender as necessidades do mercado externo. Essa é a coisa mais perfeita que poderia acontecer”, prosseguiu Lula.
Segundo o presidente, “as coisas estão dando certo” no Brasil, com o menor índice de desemprego e o aumento da massa salarial. Lula mencionou que a base governista no Congresso é numericamente inferior – “quando cheguei à Presidência tinha 70 deputados em 513 e 9 senadores em 81” –, mas enfatizou que na seara econômica temas importantes foram votados e aprovados.
A Apex foi criada no primeiro mandato de Lula, em 2003. Até outubro de 2025, a ApexBrasil registrou 20.754 empresas apoiadas no ano, sendo 66% delas de micro, pequenas e médias, com foco especial nas regiões Norte e Nordeste, dentro de uma estratégia de descentralização das ações de promoção comercial.
O presidente defendeu que o Brasil negocie de cabeça erguida, tanto com as potências econômicas quanto com as nações em desenvolvimento.
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