O presidente Lula (PT) planeja discutir os nomes para a presidência e diretorias do Banco Central com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), após a votação das pautas econômicas em andamento. Como afirmaram pessoas próximas ao presidente, concluir as votações na Casa são uma das prioridades do governo.
De acordo com a Folha de S.Paulo, os políticos estão evitando definir um prazo, mas acreditam que a escolha formal para o comando do Banco Central pode ocorrer durante um esforço concentrado do Senado em setembro, junto com outras indicações do Planalto que devem ser votadas na época.
O projeto que permite a renegociação das dívidas dos estados com a União, de interesse do presidente Pacheco, e o que moderniza as regras de concursos já foram aprovados na última quarta-feira (14). Agora, o foco é a aprovação do projeto que desonera a folha de pagamento de empresas de 17 setores, essencial para atingir a meta de déficit zero este ano.
Duas medidas relacionadas, que facilitam o resgate de precatórios e depósitos judiciais abandonados, podem gerar entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões em receitas para o governo, ajudando a cumprir essa meta fiscal. A proposta deveria ter sido votado nesta semana, como ainda conta o veículo, mas sem acordo sobre o aumento de tributação no JCP (Juros sobre Capital Próprio), o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), pediu adiamento para a próxima semana.
Vencida essa etapa, aliados de Lula acreditam que iniciará o diálogo em torno dos indicados para o Banco Central –em especial, o nome do futuro presidente da autoridade monetária.
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Última Atualização: 18/08/2024