Uma seleção inovadora, unificada, capaz de representar a diversidade do país e com chances de participação em todos os estados na concorrência a uma das 6.640 vagas em 21 instituições federais. Assim, o presidente Lula definiu o Concurso Público Nacional Unificado, que está sendo realizado neste domingo, 18 de agosto, em 228 municípios das 27 Unidades Federativas.

O presidente acompanhou, ao lado da ministrada Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e de outros titulares de pastas da Esplanada, o trabalho em uma das três salas de situação em Brasília. São mais de 2,1 milhões de inscritos divididos em 3.647 locais de prova e 72.041 salas. É a maior seleção da história do serviço público federal brasileiro.

“É a primeira vez que a gente faz um concurso unificado, nacional, em que nenhuma pessoa do Brasil que vai participar tinha (que se deslocar para) uma cidade acima de 100 quilômetros de distância. Isso foi feito para facilitar para todos os brasileiros que quisessem participar”, disse.

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Inclusão

Entre as medidas para garantir possibilidades a todos, mais de 600 mil pessoas ficaram isentas da taxa de inscrição, seja por integrarem o CadÚnico, o Prouni e o Fies, ou por serem doadores de medula óssea. Mais de 10 mil indígenas e 400 mil cotistas estão inscritos.

“São números que vão refletir em um serviço público com a cara do Brasil. Eu espero que a gente tenha muita gente para mostrar a diversidade brasileira. Para mim, é uma alegria saber que a gente está inovando no jeito de contratar. Precisamos adequar a máquina pública ao século 21”, acrescentou Lula, que reforçou que a seleção vai suprir a deficiência de pessoal e repor servidores aposentados, após anos sem seleções desse porte.

O resultado esperado, segundo o presidente, é a melhoria do funcionamento da máquina pública e da prestação de serviços. “É preciso ter um ser humano qualificado, porque o papel do Estado é colocar pessoas que atendam com muito carinho, com muito respeito as necessidades da sociedade”, disse o presidente.

Força de trabalho

Lula fez questão, ainda, de exaltar a importância da qualidade do trabalho das mais de 210 mil pessoas que atuam para garantir a aplicação das provas. “Não poderia ser uma coisa mais importante para o povo brasileiro do que o sucesso daqueles que foram responsáveis por entregar as provas, daqueles que foram responsáveis por guardar e dar segurança. Não houve vazamento, numa demonstração extraordinária de que não apenas o governo, mas a sociedade está preparada para tratar com seriedade um concurso como esse”, registrou.

A ministra Esther Dweck garantiu que a aplicação das provas no turno da manhã transcorreu sem grandes problemas em todo país, incluindo a segurança na distribuição e o horário de início, pontualmente às 9h em todas as 72.041 salas.  Toda a logística, ela lembrou, está sendo apoiada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com participação da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e Procuradoria Geral da República e da AGU.

Assim como o presidente, Esther Dweck ressaltou a diversidade do concurso. “Foram 400 mil pessoas que se inscreveram para concorrer às vagas gerais e pelas cotas para pessoas negras, pessoas com deficiência, indígenas. Então, a gente está feliz. A ideia é realmente aumentar a diversidade dos servidores públicos para ajudar na elaboração de políticas.” O concurso tem continuidade na parte da tarde, com a aplicação das provas com questões específicas. O resultado final está previsto para 21 de novembro.

Do Site do Planalto

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Última Atualização: 19/08/2024